Agradecimentos

Gostaríamos de agradecer aos professores Erasmo e Goreth, que nos proporcionaram este trabalho, unindo Ciência e Tecnologia, um tema importante como DNA com um tema extremamente presente em nossas vidas como um blog. Muito obrigada pelas aulas, experiências, ensinamentos e tudo o mais que não esqueceremos tão cedo! Um abraço de toda a nossa equipe a vocês!
Também agradecemos aos nossos colegas, que compartilharam tudo isso conosco.
E ao Colégio Lourenço Filho, por tudo o que vivenciamos nele.
Obrigada!

Muito mais mágico que qualquer magia... É a vida!

Como vocês já sabem, em 1997 o mundo levou um susto! Um cientista tornou possível a existência de um ser vivo ao transferir cromossomos de uma ovelha para uma célula de outra ovelha, cujo núcleo fora retirado. A ovelha, que se chamou Dolly, desenvolveu-se como a cópia exata da ovelha mãe. Dentre outras razões, isso foi possível porque já se sabia que as proteínas que formam um ser vivo são sintetizadas de acordo com uma ordem chamada código genético.
E de onde vem toda essa variedade genética? Simples, ela garante uma sobrevivência maior. Como isso ocorre? Pelo o que sei, pelo menos nos seres humanos existem os alelos, uns recessivos e outros dominantes. Funciona assim:
Pai Cc (em que C é dominante e c é recessivo)
Mãe Cc
As possibilidades de o filho nascer com determinada característica genética é:
Filho CC ou Cc ou Cc ou cc
50% Cc e 25% para cc ou CC
Se considerarmos esta característica para olhos com olhos azuis e castanhos, os olhos azuis seriam recessivos e olhos castanhos dominantes. Se fosse cc teria olhos azuis e Cc castanhos, mas que pode ter filhos com olhos azuis e CC filhos que terão sempre olhos castanhos.
E não se deve subestimar a genética, nem a diversidade e tudo o que há no planeta. Tudo é muito complexo. É como disse a geobiologista e ecologista americana Elisabet Sahtouris: "A lição número um da natureza é a diversidade. O mundo natural não gosta de monoculturas"

Montando um DNA de Jujuba

Essa foi a nossa 1ª aula, desse bimestre, com o tema DNA e, é claro que não poderíamos deixar de falar sobre ela. A experiência foi montar um esquema real de DNA inteiramente feito de Jujubas.
O material utilizado foi:
Fios de cobre;
Jujubas;
Tesoura;
Isopor.

A estrutura foi feita de fios de cobre que serviram como as fitas do DNA; as jujubas representavam a Citosina, Guanina, Timina e Adenina, que foram diferenciadas por cores. O Isopor serviu de base para encaixe.
Foi um pouco trabalhoso, mas valeu a pena!

Extraindo DNA da Banana

Aula de Laboratório

Tema: Extração de DNA da Banana

Procedimento: 1)Preparar a amostra;
2)Preparar a solução tampão;
3)Montar o tubo de ensaio: solução tampão + ácool gelado;
4)Isolar o DNA;
5)Ver no M.O.C.

Obs.: Esta aula nós fizemos com alguns outros alunos (pares): Bianca, Iarly, Adrícia. E o nosso resultado foi um dos melhores!

DNA presente na saliva

Aula de Laboratório 27/10/2010

Tema: Extração de DNA

Métodos: -Para células animais (PCR)
-Para células vegetais(extração com solução tampão)
-Para mucosas(saliva)

Ensaio: 1)Preparar a amostra
2)Usar solução tampão
3)Colocar o álcool gelado

Nesta aula, fizemos a extração de DNA da saliva do Antônio Flávio! Deu pra ver direitinho o DNA reagindo no tubo de ensaio!

História da descoberta do DNA


A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita pelo bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher1 (1844 – 1895). Miescher buscava determinar os componentes químicos do núcleo celular e usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas. Os glóbulos brancos eram um bom material pois são células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Além disso, o pús era muito fácil de se conseguir na época em ataduras usadas em ferimentos.

Analisando os núcleos, Miescher descobriu a presença de um composto de natureza ácida que era desconhecido até o momento. Esse composto era rico em fósforo e em nitrogênio, era desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina (enzima proteolítica). Esse composto, que aparentemente era constituído de moléculas grandes, foi denominado, por Miescher, nucleína. Essa substância foi isolada também da cicatrícula da gema do ovo de galinha e de espermatozóides de salmão.
Em 1880, um outro pesquisador alemão, Albrecht Kossel2 (1883 – 1927), demonstrou que a nucleína continha bases nitrogenadas em sua estrutura, explicando o fato da nucleína ser rica em nitrogênio. Nove anos depois, Richard Altmann3 (1852 – 1900), que era aluno de Miescher, obteve a nucleína com alto grau de pureza, comprovando sua natureza ácida e dando-lhe, então, o nome de ácido nucléico.
A partir daí, o material mais utilizado para estudo e obtenção do ácido nucléico passou a ser o timo de bezerro, cujo tecido apresenta células com núcleos grandes. Foi descoberto que a degradação do ácido nucléico do timo, chamado de ácido timonucléico, liberava quatro tipos de bases nitrogenadas:
- dois tipos de bases púricas: adenina e guanina
- dois tipos de bases pirimídicas: citosina e timina
Foi demonstrado também que um outro produto da degradação do ácido nucléico era um glicídio com 5 átomos de carbono, uma pentose, no caso uma desoxirribose. O fósforo estava presente na forma de um derivado do ácido fosfórico, fosfato. Tinha-se até o momento que o ácido nucléico era composto de bases nitrogenadas (púricas e pirimídicas), de um glicídio (pentose) e de fosfato.
Em 1890, foi descoberto em levedura (fermento) um outro tipo de ácido nucléico, que possuía uracila ao invés de timina e ribose ao invés da desoxirribose. Dessa maneira, foram caracterizados dois tipos de ácidos nucléicos, de acordo com o glicídio que possuíam:
- ácido ribonucléico (RNA)
- ácido desoxirribonucléico (DNA)
Em 1912, Phoebus Levine4 (1869 – 1940) e Walter Jacobs (1883 – 1967) concluíram que o componente básico dos ácidos nucléicos era uma estrutura composta por uma unidade que se constituía numa base nitrogenada ligada a uma pentose, e esta por sua vez, ligada a um fosfato. Esta unidade foi denominada de nucleotídeo.
Um ácido nucléico seria então uma molécula composta por vários nucleotídeos unidos entre si, ou seja, um polinucleotídeo.
Os estudos dos ácidos nucléicos continuaram por muitos anos sem que os cientistas soubessem de sua importância como material hereditário, descoberta que só foi realizada muitos anos depois.

Um pouco mais sobre DNA


O DNA (ácido desoxirribonucléico) é a parte mais importante de cada célula. Ele contém informações vitais que passam de uma geração á outra. O DNA coordena sua fabricação, assim como a de outros componentes das células, como as proteínas. Pequenas alterações do DNA podem ter consequências graves, e a sua destruição leva a morte celular.

Mudanças no DNA das células em organismos multicelulares produzem variações nas características da espécie. Durante muito tempo, a seleção natural age sobre essas variações para desenvolver ou mudar a espécie.

A presença ou ausência da evidência de DNA em uma cena de crime poderia significar a diferença entre uma sentença de culpa ou absolvição.
O DNA é tão importante que o governo dos Estados Unidos gastou muito para mapear a sequência de DNA no genoma humano na esperança de compreender e descobrir curas para muitas doenças genéticas.
Finalmente, do DNA de uma célula, podemos clonar um animal, uma planta ou, quem sabe no futuro, até um ser humano.

Noção Básica


  • Nessa nossa primeira postagem queremos falar sobre algumas noções básicas do DNA. Todos já devem ter ouvido falar dessa molécula, mas será que todos sabem o seu real sentido e importância no corpo? Pois é disto que iremos tratar agora.
  • O DNA é uma molécula feita para armazenar informações genéticas e coordenar as características do corpo, por exemplo: a cor do cabelo, dos olhos e até a cor da pele, ele é quem comanda todas as suas características físicas inclusive as mais específicas como a produção de hormônios.
  • O seu DNA é uma junção das características genéticas do seu pai com a da sua mãe que por sua vez é uma junção dos seus pais e assim por diante, com isso podemos concluir que nós temos características de nossos antepassados mais distantes e é essa característica que garante a variabilidade genética do ser humano.